O mal-estar na civilização dos anjos (15.04.2013)


O otimismo está na moda com o novo livro do psicólogo cognitivista Steven Pinker, “Os Anjos Bons de Nossa Natureza“, da Cia. das Letras. Sou um admirador do seu já clássico “Tábula Rasa” (o título do livro remete a conhecida tese empirista segundo a qual somos inteiramente frutos do meio).

No “Tábula Rasa“, gosto em especial da parte denominada “Vespeiros”, dedicada às polêmicas contra as ciências humanas e sua defesa ideológica da “tábula rasa” a ser preenchida pelas modas ideológicas do momento, do tipo meninos e meninas não existem a não ser como construção social. Risadas?

Considero o evolucionismo e a ciência cognitiva ganhos enormes para a compreensão do comportamento humano. Mas, me pergunto se ele, com este novo livro, não está fazendo mais um panfleto de marketing moral do que um livro “científico”. Não aceito plenamente suas conclusões a partir daquilo que ele oferece como uma “ciência cognitiva do otimismo”. E, infelizmente, suspeito que Pinker tenha sucumbido a pressão para ser legal, pressão esta que todo mundo que atua como agente do pensamento público sente hoje em dia.

Essa é a praga do politicamente correto: tão invisível como um pó que cai sobre nosso cérebro e não percebemos até nos tornarmos zumbis intelectuais com medo de pensar o impensável.

Temo que assumir que melhoramos porque os americanos passaram de Bush a Obama, e porque existe a ONU e os shopping centers, é mais ideologia (o que Pinker normalmente critica) do que “ciência”. Mesmo a “estatística do bem” só convence quem crê em estatística aplicada a seres humanos.

Dá até a impressão de que o autor se convenceu que o mundo é mesmo igual às regiões mais ricas dos Estados Unidos, onde ele vive. O conforto e a segurança podem ser mesmo um grande viés a entortar nossas conclusões. Pinker confundiu a felicidade de um circo com ar-condicionado, lanchonetes e ONGs com evolução da paz.

A tese de Pinker em seu novo livro é que a humanidade está, desde o século 19, ficando menos violenta fisicamente. Não é de todo absurdo dizer isso se levarmos em conta que grande parte da humanidade hoje em dia se ocupa com ganhar dinheiro, comprar casas e carros, comer uma alimentação saudável e combater as rugas, afora se conectar às redes sociais e falar besteiras quase o tempo todo.

Trata-se da paz como resultado da banalidade do pequeno sucesso e das horas vazias preenchidas com imposto de renda, divórcios e faturas do cartão de crédito.

Mas, suspeito que esse sucesso da paz se dá antes de tudo porque, além dessa ocupação com um cotidiano que vai da TV a cabo às angústias com a previdência privada, as instituições da democracia representativa e da sociedade de livre mercado (que os comunistas gostam de chamar de capitalismo) representam de fato um ganho, contendo nossa vocação para violência, que agora adormece, cândida, babando nos bares, restaurantes, free shops e ONGs para pandas.

Estamos em paz porque compramos muito, comemos muito e somos muito narcisistas. Estamos muito próximos dos personagens felizes e idiotas do “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley.

O otimismo “científico” de Pinker me lembra outro otimista, Francis Fukuyama, e seu “fim da história”, porque segundo este, não há possibilidade de retrocedermos para uma sociedade sem democracia liberal. Será?

Esses dois autores, Pinker e Fukuyama, parecem não levar em conta que estamos votando em candidatos duvidosos, comprando computadores, pílulas e Viagra há pouquíssimo tempo e que assumir “200 anos de história da paz do consumo” contra 1 milhão de anos (grosso modo) de sofrimentos intermináveis é como julgar a vida de um homem de mil anos pelos dois últimos segundos passados.

Por último, retornaria ao clássico freudiano “Mal-Estar na Civilização” (recusado pela moda cognitivista). Mesmo Norbert Elias, referência essencial para um dos “bons anjos” de Pinker, sabia bem que o processo civilizador cobra um preço alto pela repressão da “besta em nós”.

Resta saber qual seria o “retorno do reprimido” deste mundo de bons anjinhos.


Luiz Felipe Pondé (jornal FSP – 15.04.2012)  | Outra fonte para este artigo: AQUI


** ESTE ARTIGO É PROPRIEDADE INTELECTUAL DO AUTOR E DO JORNAL QUE O PUBLICA **

~ por Pathfinder em 15/04/2013.

15 Respostas to “O mal-estar na civilização dos anjos (15.04.2013)”

  1. Intrigante.

  2. Isso aí, Pondezão, estou com você! Dosotiévski nos alertou para essas teorias babacas desde as memórias do subsolo: “(…) Sem dúvida, afirmar essa teoria da renovação de toda a espécie humana por meio do sistema das suas próprias vantagens é, a meu ver, quase o mesmo… bem, que afirmar, por exemplo, com Buckle, que o homem é suavizado pela civilização, tornando-se por conseguinte, pouco a pouco, menos sanguinário e menos dado a guerra. De acordo com a lógica, se não me engano, é a conclusão a que ele chega. Mas o homem é tal ponto afeiçoado ao seu sistema e à dedução abstrata que está pronto a deturpar intencionalmente a verdade, a descrer de seus olhos e seus ouvidos apenas para justificar a sua lógica. Tomo justo este exemplo por ser tão eloqüente. Lançai um olhar ao redor: o sangue jorra em torrentes e, o que é mais, de tão alegre como se fosse champagne. Aí tendes Napoleão, tanto o grande como o atual. Ai tendes a América do Norte, com a união eterna. Ai está, por fim, esse caricato Schleswig-Holstein… O que suaviza, pois, em nos a civilização? A civilização elabora no homem apenas a multiplicidade de sensações e… absolutamente nada mais. E, através do desenvolvimento dessa multiplicidade, o homem talvez chegue ao ponto de encontrar prazer em derramar sangue. Bem que isto já lhe aconteceu. Notaste acaso que os mais refinados sanguinários foram quase todos cavalheiros civilizados, diante dos quais todos estes Átilas e Stienka Rázin não valem um caracol, e se eles não saltam aos olhos com a mesma nitidez de Átila e Stienka Rázin, é justamente porque são encontrados com demasiada freqüência, são por demais comuns, e já não chama a atenção. Pelo menos, se o homem não se tornou mais sanguinário com a civilização, ficou com certeza sanguinário de modo pior, mais ignóbil que antes.”

  3. Ainda que o pavor da guerra nuclear, presente durante grande parte do século XX e que perturbou seus pensadores, otimistas e pessimistas, tenha dado uma trégua, ou apenas sido substituído por uma versão mais “light”, que vem sendo construído pela política do terror, muitos autores já falecidos devem estar rolando em seus túmulos depois desse livro do Pinker. É um otimismo tão “brega”, no estilo de Pondé, que não convenceria nem mesmo os mais otimistas daquele século. O pior é que Pinker tem o péssimo hábito de não citar Ernest Becker. Não se pode mais falar no mal na espécie humana sem referenciar Becker, ainda que para contradizê-lo a luz das ciências cognitivas. Ignora-lo é fugir do tema.

    • Obrigado por seu comentário sobre o Ernest Becker. Concordo!

      PS: Uma grande amiga que fez um mestrado sobre ele também concordaria, tenho certeza. Espero que ela veja seu comentário. 😉

      • Olá, Carol. Acho que sei de quem está falando, mas não nos conhecemos. Também gostaria da sua opinião sobre o livro do Pinker e o artigo do Pondé. Conheço sua dissertação de mestrado e venho acompanhando o trabalho do Pondé, e isso após ter contato com a obra de Becker. Fiquei bastante surpreso e contente em ver um trabalho nacional sobre Becker. Parabéns pelo blog!

        • Olá, Vinicius.

          Sou a amiga de Carol. Ela me falou de seu comentário e vim dar uma olhada. Não foi a Carol que fez mestrado em Becker, fui eu…rsrsrsrs. Sob orientação do Pondé, assim como outras duas colegas da PUC, Soemis Guzman e Daniele Batagin. Não sei se há outros mestrados sobre ele atualmente no Brasil, mas pode ser que sim. Ando trabalhando outras coisas agora, como pesquisa acadêmica, e estou meio desatualizada sobre trabalhos em Becker, desde que defendi o mestrado.

          Não li o livro do Pinker ainda, então não tenho como comentar. Quanto à Carol, não sei, ela mesma pode te responder. O artigo do Pondé é interessante, mas não aponta, essencialmente CLARO (!!!), para nada que ele não venha falando há uns bons anos. Acho necessário bater na mesma tecla em relação a certos “problemas” de nossa época e o Pondé faz isso muito bem, embora o “formato” com que apresenta suas ideias desagrada muita gente (haja visto que chegam até a desgostar – não curtir – qualquer comentário que se faça a favor do Pondé; por exemplo, o comentário da Carol e o seu…rsrsrs. Acho super curioso isso, essa vontade constante de “descurtir” o que não está de acordo com nossas ideias cristalizadas. É quase como se a “declaração pública de desgosto” servisse para REafirmar as próprias ideias, dar mais veracidade a elas).

          Becker é relevante sim, mas não é o único pensador cuja leitura faria “bem” para muita gente, digamos assim. É importante considerar que ele faleceu em 1974 e não viu muitos acontecimentos e mudanças cruciais que ocorreram posteriormente. Ainda assim, ele martela com eficácia (para lembrar Nietzsche e o próprio Pondé) certas noções que temos sobre nossos maiores medos, sobre a questão da morte, principalmente. Mas é também muito mal compreendido por várias pessoas que se aventuraram a lê-lo (o último livro, claro) sem conhecer seu pensamento como um tudo. Foi o que mais percebi enquanto estudava sua obra. Pessoas que não conheciam quase nada de suas ideias, talvez tenham lido as orelhas de alguns livros, e me perguntavam a razão para estar pesquisando um pensandor “tão limitado e superficial”. Fica difícil responder afirmações como essas, que já vêm carregadas de preconceito e sem nenhum embasamento teórico, enfim… Becker AINDA provoca uma tonelada de equívocos, e continuará provocando. Esse é um problema do qual o Pondé também não escapa, infelizmente (embora de forma distinta do Becker). Assim me parece, pelo menos. E acho que o Pondé nem quer escapar, ele gosta das polêmicas, e não necessariamente pelas razões que muitos imaginam e das quais o acusam. Acho que a polêmica tem um propósito que vai além de coisas como “auto-promoção” e tal… Mas essa é APENAS uma opinião pessoal e parcial. 😉

          .
          Enfim, espero que a Carol possa te responder mais sobre o artigo e, quem sabe, sobre o livro do Pinker.

          Abraço, Jussara

  4. Oi, Jussara!
    Eu sei que foi vc! Acho que me expressei mal. Me referia a vc mesmo quando falei com Carol.
    Eu até tenho a sua dissertação e consulto-a frequentemente… 🙂
    Conheci seu trabalho no final do ano passado. Ouvi tb o seu podcast no Anticast. Parabéns pela dissertação! Foi assim que conheci vc e Pondé. Como sou do Rio e não acompanho muito a Folha, não ouvi desde o início o barulho que ele fez por ai.

    Bem, eu conheci “A Negação da Morte” em 2010 por indicação de um alemão colaborador de pesquisa quando estava na França fazendo um pós-doutorado. Ele, como eu, gosta de rock e disse que conheceu o livro por causa de uma banda independente de metal que fez um disco chamado “The Denial of Death” em homenagem ao livro. Eu sou da área de exatas e esse livro foi o meu primeiro contato mais sério com as ciências humanas. Claro, fiquei chocado com o livro e me identifiquei com muitas das ideias nele contidas. Afinal, não é qualquer um que consegue fazer um releitura de Rank e Kierkegaard e colocar naquele nível. Certamente eu nunca teria entendido uma linha das ideias desses dois gênios se não fosse pelo Becker. Tenho lido mais lentamente Escape from Evil e várias outras referências a partir dai, inclusive as suas!

    Para falar a verdade eu tb ainda não li o livro do Pinker. Dei uma folheada e assisti algumas palestras dele sobre o livro e fiquei incomodado. Nenhuma citação ao Becker ou ao pessoal da E. Becker Foundation… Eu gosto do Pinker, sempre gostei, mas depois de ler Becker eu estou mais crítico, vamos dizer assim. E o meu comentário foi para provocar também, já que na internet todo mundo tem opinião. 🙂 Eu entendo que Becker, Rank e cia são quase clássicos se considerarmos o quando as ciências cognitivas evoluíram de lá pra cá, mas ainda não vi esse pessoal fazer uma crítica consistente das ideias deles ou pelo menos apresentar uma alternativa num mundo ainda cheio de problemas humanos como o nosso. Claro, reconheço o fato de ser um curioso na área, mas esse negócio de levantar os números para mostrar que o homem está menos violento soa esquisito, superficial, para quem leu Becker. O trabalho do Pinker parece apenas mostrar que nossas instituições, ainda que imperfeitas, têm contribuído para o controle dos impulsos humanos malignos. Como ele tb não é bobo, imagino que nas entrelinhas ele tenha suavizado essa tese, mas no contexto geral e até pelas palestras que assisti, ele parece não se incomodar muito com a tese central que indica a existência de “better angles of our nature”.

    Carol, obrigado por avisar a Jussara!

    Abraços

    • Olá, Vinicius, como vai?

      Que bom que rolou esta troca de informações aqui no blog. Gostei de ver. Acho que você poderia manter contato com a Jussara por email, não? Achei interessante este seu último comentário, e de repente seria uma boa vocês trocarem mais infos. Só uma ideia. O que acha, JUJU? 🙂

      Quanto ao Pinker, ainda não li essa “bíblia” que é o livro dele. Fiquei interessada e estou pensando em comprar, MAS confesso que tenho certa resistência (grande resistência…rsrsrs) a acreditar nessa ideia de que os seres humanos estão ficando menos violentos. Pinker apresenta muitas estatísticas no livro, disseram-me. No entanto, será que podemos confiar tanto assim nessas estatísticas? Temos dados semelhantes sobre outras épocas nos quais podemos confiar? Isso era contado, calculado antes do século XIX? Há sempre uma super confiança em dados matemáticos e creio que eles já provaram que funcionam em muitos casos, mas não estamos falando aqui de tomates e caquis, e sim do ser humano. Sei lá, tenho muitas dúvidas a respeito e, como não li o livro ainda, não posso falar nada que preste sobre a argumentação de Pinker…rsrs. Quando criar coragem de ler, quem sabe.

      Conversei isso com a Jussara ontem, inclusive, e ela me disse que conhece ao menos uma pessoa que parece ter lido o livro e deu a impressão de acreditar ou achar possível o argumento de Pinker, citando a idade média, dizendo que as pessoas se matavam 24 horas por dia, nessa época. Será? Fiquei intrigada com esse comentário. Claro que temos essa impressão, considerando o que a história nos conta, mas estatisticamente falando — já que Pinker se baseia em dados desse tipo –, temos mesmo condições de fazer essa comparação?

      Não sei, tudo é bastante nebuloso hoje em dia. Há a tal guerra ao terror que os EU propagandeiam aos quatro ventos e que é motivo para suspeitas de todos os lados, teorias da conspiração, enfim. Ao menos uma coisa parece-me verificável no dia-a-dia: as pessoas estão cada vez mais distantes e deslocadas, em certo sentido, da realidade a sua volta, graças ao excesso de interconectividade digital. Vejo isso todos os dias em meu trabalho. Tudo se volta para o mundo digital, toda a publicidade não sai de uma agência sem ter considerado essa “realidade” praticamente como o meio primordial de divulgação. Edições de revistas e jornais não saem sem suas versões para Iphone, Ipad, Android, etc. Na verdade, no caso de jornais, as notícias chegam a sair antes na internet. Tem gente conectada 24 horas/dia dentro das agências, sem tirar os olhos das telas. As pessoas agora se sentam em um restaurante, frente a frente, e conversam quase que o tempo todo com suas mãos e olhos presos em seus celulares ou Ipads. Quase tudo é feito via esses dispositivos. Será que esse distanciamento e desligamento pode também diminuir os impulsos violentos do ser humano? Pode ser, porque ser realmente violento implica sair de casa e agir. Muito gente pode pensar que dá muito trabalho! rsrsrs Bem, é uma pergunta básica a ser feita. No momento, tenho apenas muitas dúvidas. rsrsrs

      Não tenho nenhuma especialização em sociologia, antropologia, psicologia, enfim, não me sinto qualificada para discutir esse assunto. Estas são apenas algumas opiniões pessoais muito simples.

      Entendi o artigo de Pondé como uma crítica a Pinker, basicamente. Pondé sempre alega que tem uma visão trágica do mundo e do ser humano. Está sempre a citar Freud, dentre outros pensadores trágicos. Pondé já disse, com todas as letras, que não acredita que o homem deixará de ser completamente violento. Será que mudou de ideia? Será que entendi errado? 😉

      Abraço,

  5. Eu até comecei a traduzir o Escape from Evil, será q ela tb?? 🙂 Pode passar meu email para ela sim e qq coisa entre em contato.

    Legal seus pontos, Carol!

    Sobre Becker e nosso comportamento atual que vc menciou bem, acho mais uma vez q as idéias dele se encaixam perfeitamente nesse cenário. O tal projeto herórico de todos nós que ele tanto fala tem encontrado nesses meios digitais uma forma de ser realizado de um jeito ou de outro mais suavemente. Se a violência humana é tb resultado de projetos heróicos fracassados, nossa distância física mantida por esses meios digitais garante até certo ponto que, mesmo que duas pessoas discordem sobre uma idéia comum de seus projetos, uma não irá voar no pescoço da outra. A tensão é então dissipada de outro jeito já que na nossa rede temos centenas de outros ‘amigos’ com os quais não temos dificuldades de realizar satisfatoriamente o projeto. Pode ter sido por aí a linha de raciocínio do Pondé no texto sem necessariamente pensar em Becker.

    • Oi, Vinicius.

      Tenho uma boa parte do “Escape From Evil” traduzido sim. Meio que acabou saindo com o mestrado, porque precisava das citações e tal. Fiquei surpresa que você tomou conhecimento do meu trabalho. Becker não costuma chamar nenhuma atenção por estas bandas brasileiras.

      Vou entrar em contato com vc por email (a Carol me passou) e podemos trocar mais infos.

      Valeu pela atenção. Obrigado!

      Até mais, Jussara

      • Gente, olhe aqui também, a pessoa (ou pessoas) perdendo tempo de descurtir um post que nada tem a ver com elas. Que ridículo, meudeus! hahahaha É MUITA, mas MUITA FALTA DO QUE FAZER MESMO!

        • Edu, desencana, que se dane! APOSTO que a Ju está pouco se lixando para isso. WHO CARES?!? (People can go to hell with their f**king poor & stupid opinions, as far as I’m concerned… rsrsrs)

          Hugs,

        • Edu, a Carol está certa, desencana! QUEM SE IMPORTA, amigo??? Todos aqui estão pouco se lixando. Só você se preocupou com essa besteira.

          De duas uma: ou é completa falta do que fazer da(s) pessoa(s) ou é inveja corroendo o cotovelo até o osso, sabe lá por qual razão (talvez seja alguém que conhece a Ju ou o Vinicius pessoalmente e não se aguentou de tanta dor de cotovelo, vai saber! hahahahaha).

          Ecoando a Carol: WHO THE F**K CARES!!!! 😉

  6. Olá, Jussara.
    Legal, escreve sim e se puder me avise sobre algum evento sobre o assunto. Foi natural procurar por algum trabalho sobre Becker no Brasil depois que me interessei pelo tema. Como disse, não encontrei seu trabalho de imediato, em 2010 vc ainda estava debruçada sobre ele. No final do ano passado fiz uma nova procurar e então me surpreendi tb com sua dissertação. Bem, agora terei mais cuidado para não falar besteira… a expert é vc! E putz, palpitar nos temas do Pondé é se arriscar.
    Abraços

    • Veja que coisa engraçada, Vinicius… Você fez um comentário absolutamente endereçado a uma única pessoa, no caso a Jussara, sobre um tema que se refere ao trabalho dela, praticamente só fez um minúsculo comentário sobre o Pondé no final, e ainda teve gente que se dispôs a “descurtir” o seu post!! rsrsrs… Fiquei imaginando o que exatamente essa pessoa descurtiu na sua conversa (quase particular) com a Jussara. Será que descurtiram justamente o fato de vc conversar com ela ou o que?

      Tem gente que não tem mesmo o que fazer nesta vida, viu? Deve viver uma existência completamente preenchida pelo tédio. No mínimo, patético.

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